MANIFESTO DE PRÉ CAMPANHA PARA REELEIÇÃO DA VEREADORA LUANA ALVES

São Paulo é a quarta maior cidade do mundo, com o maior número de pessoas negras das Américas. É a cidade que aglutina milhares de diferentes povos, tradições e comunidades. É um polo econômico e multicultural que poderia oferecer uma das melhores qualidades de vida para seus moradores. No entanto, vivemos hoje em uma São Paulo cada vez mais abandonada, violenta e desigual. Palco do avanço da especulação imobiliária, onde o prefeito bolsonarista Ricardo Nunes além de acumular R$34 bilhões em caixa, quer vender tudo que é público inclusive nossa água privatizando a SABESP, enquanto grande parte do povo sofre no dia a dia e não acessa direitos sociais básicos. Este prefeito representa uma cultura de ódio ao povo trabalhador e servidão ao mercado. Mas São Paulo é muito mais que isso. É construída por nós: quem batalha todos os dias, os milhões de trabalhadoras, trabalhadores, estudantes, mulheres negras, pessoas indígenas, mães, pessoas LGBT+, uma infinidade de lutadoras e lutadores que se dedicam não só à sua própria sobrevivência, mas à defesa da vida do outro, de forma solidária e coletiva. Pessoas como Luana Alves. Trabalhadora da saúde, feminista negra, educadora popular, bissexual e uma das mais combativas vereadoras de São Paulo.

Luana foi a mais jovem mulher eleita vereadora em São Paulo, uma das jovens negras que atuou na linha de frente da luta para que a USP aprovasse as cotas étnico-raciais. Foi com a força dessa juventude que Luana ocupou uma Câmara Municipal marcada pela desigualdade e pelo racismo. Ela denunciou e se manteve firme durante os longos meses do processo de cassação de Camilo Cristófaro, ex-vereador racista que perdeu seu mandato na primeira cassação por racismo da história da cidade de São Paulo.

E não foi só isso. Luana estabeleceu um marco ao apresentar o maior número de projetos de combate ao racismo na história da Câmara Municipal durante seus quase 4 anos de mandato. Projetos como o Escola Sem Racismo, hoje Lei 17.950/2023, que institui formação obrigatória em igualdade racial a todos os educadores da rede pública e privada em SP, um passo imprescindível para a construção de uma educação emancipadora. Também construímos o ‘SP é Solo Preto e Indígena’, um movimento antirracista que envolve múltiplos aspectos do direito à cidade e de valorização histórica da cultura negra, indígena e de matrizes africanas. Por meio dessa construção, buscamos interromper a trajetória de violência racista sistemática no ordenamento urbano e simbólico da cidade.

Veja nossa política de privacidade. Este site é protegido pelo reCAPTCHA e, por isso, a política de privacidade e os termos de serviço do Google também se aplicam.

Juliana Curvelo Ativoz – Vereadora Osasco (PSOL)
Mariana Conti – Vereadora de Campinas PSOL-SP
Bruna Biondi Mulheres Por +Direitos – Vereadora São Caetano do Sul (PSOL)
Roberto Robaína – Vereador de Porto Alegre (PSOL)
Rose Soares – Codeputada estadual das Pretas (PSOL-SP)
Adrián Pablo Fanjul – Professor da FFLCH/USP
Adriana Freire Aragão – Ilú Obá de Min
Alan Marin – Biólogo
Alexandre Saddeh – Médico Psiquiatra. Coordenador do Amtigos (IPq-HCFMUSP)
Ana Beatriz Coelho – Produtora
Ana Lúcia dos Santos – Assistente Social e professora universitária
Anderson Moraes – Jornal Emponderado
Ângela Biz Antunes – Diretora do Instituto Paulo Freire
Aquilas Mendes – Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP
Bernardo Ricupero – Professor da FFLCH/USP
Bruna Rodrigues de Lima – Centro Mágico Ateliê
Bruno Branquinho – Psiquiatra com enfoque em saúde LGBTQIAP+
Camila Paiva de Oliveira, – Terreiro de Umbanda Alumeia.
Carolina Godinho Retondo – Funcionária FFCLRP/USP
Cássia Gomes da Silva – Coletivo Periferia Preta
Ciro Correia – Professor do IGC-USP
Claudiana Dantas da Hora Matos – Movimento Popular de Saúde Capela do Socorro
Cybele Neri Martins da Silva, – Terreiro de Umbanda Fraternidade e Luz
Dani Barros – Artista